O som do Kontronatura é focado em batidas percussivas, hipnóticas e aceleradas com raízes historicamente negras – Dancehall, Kuduro, Funk, Techno, Footwork, entre outros. Ao longo do último ano, como residente de uma das maiores festas underground do Brasil (MAMBA NEGRA), Kontronatura viajou pelo Brasil, América Latina e Europa, apresentando seu som em eventos como Kode (Rio de Janeiro), ODD + Bassiani (São Paulo), Universo Paralello (Salvador), Banana Frita (Manaus), Masterplano (Belo Horizonte), Hiedrah Club de Baile (Buenos Aires), Jägermeister NiGHT EMBASSY (Bogotá), Batekoo (São Paulo), Metarave (Berlin), TRESOR (Berlin), Sudor (Paris), Planeta Manas (Lisboa), PostBar (Helsinki).

Além disso, suas mixagens foram transmitidas em várias plataformas de destaque, como Boiler Room, Rinse France, HOR e outras, sendo selecionadas duas vezes pelo Resident Advisor como mix do dia em 2021 e 2022.

Ele começou sua carreira no coletivo Escuro, que investigou identidades negras e afro-diásporas, com uma proposta curatorial exclusivamente focada em produtores negros. Sua trajetória começou com influências de disco, soul e house, antes de se envolver em caminhos musicais mais experimentais.

Kontronatura gosta de quebrar expectativas e brincar com a imaginação do ouvinte, acreditando que o corpo que dança é livre e vê a pista de dança como um poder de expurgo da violência colonial.

Achille, que é uma pessoa transmasculina, compreende que seu corpo tem ação política em resposta à falta de representação na cena, na qual os corpos trans têm pouco ou nenhum acesso. Ele reapropria para si o material bruto de sua existência como uma grande ferramenta para se posicionar como um artista, sendo um dos representantes da comunidade transmasculina na música eletrônica brasileira.